
A Justiça decidiu nesta sexta (17) que o professor Luis Felipe Manvailer vai ao Tribunal do Júri pelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual. Ele é acusado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) pelo assassinato da sua mulher, a advogada Tatiane Spitzner. A decisão foi dada em sentença de pronúncia assinada pela juíza Paôla Gonçalves Mancini de Lima, da Comarca de Guarapuava, na região central do Paraná.
Na decisão, a juíza determinou ainda que ele continue preso preventivamente. O Ministério Público do Paraná denunciou o professor por homicídio com quatro qualificações (meio cruel, dificultar defesa da vítima, motivo fútil e feminicídio), cuja pena varia de entre 12 a 30 anos de prisão, e também responderá por fraude processual por ter tentado mudar o local do crime, que pode levar a até dois anos de reclusão, e por cárcere privado, por impedir que a vítima fugisse, com pena de até cinco anos. A denúncia de cárcere privado não foi acatada pela juíza.
A advogada Tatiane Spitzner foi encontrada morta no dia 22 de julho deste ano, no apartamento onde morava com o marido, o professor Luís Felipe Manvailer, no Centro de Guarapuava. O laudo do exame de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a advogada foi morta por asfixia mecânica. Câmeras de segurança do prédio mostram o marido agredindo Tatiane por mais de 20 minutos antes da queda.