sexta-feira, 31 de maio de 2019

Athletico leva dois gols nos acréscimos e River Plate conquista a Recopa

Marco Ruben enfrenta o River Plate

O Athletico Paranaense não conseguiu o inédito título da Recopa Sul-Americana. Nessa quinta-feira (dia 30) à noite, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, o River Plate venceu por 3 a 0 e ficou com o troféu. No jogo de ida, na Arena da Baixada, o time paranaense venceu por 1 a 0 e só precisava de um empate na segunda e decisiva partida para ficar com o título. O gol como visitante não é critério de desempate. O clube argentino precisava de uma vitória por dois gols de diferença.
O Furacão esteve perto de levar o jogo para a prorrogação, mas falhou nos minutos finais – sofreu um gol aos 46 e outro aos 49 minutos do segundo tempo.
A Recopa é a disputa entre o atual campeão da Libertadores (River) contra o campeão da Copa Sul-Americana (Athletico). Essa foi a primeira vez que o clube paranaense disputou a competição.
PREMIAÇÃO
O campeão da Recopa Sul-Americana recebe US$ 1,2 milhão (cerca de R$ 5 milhões). O vice fica com US$ 750 mil (cerca de R$ 3 milhões).
TÉCNICOS
Marcelo Gallardo conquistou seu 10º título como técnico do River Plate e, com isso, alcançou o posto de maior campeão da história do clube. Ele está no comando da equipe desde maio de 2014 e só perdeu uma das oito finais internacionais que disputou – foi para o Barcelona de Messi, no Mundial de Clubes de 2015.
O técnico Tiago Nunes tentava seu 3º título pelo Athletico. Ele dirige o time desde janeiro de 2018, com 37 vitórias, 16 empates e 15 derrotas.
HISTÓRIA
Só sete clubes brasileiros conquistaram o título da Recopa Sul-Americana, criada em 1989: São Paulo (1993 e 94), Cruzeiro (98), Inter (2007 e 2011), Santos (2012), Corinthians (2013), Atlético-MG (2014) e Grêmio (1996 e 2018). O Boca Juniors é o recordista, com 4 títulos (1990, 2005, 2006 e 2008). O River Plate é tricampeão (2015, 2016 e 2019).
Desde 2003, os campeões da Libertadores venceram a Recopa 12 vezes. Os campeões da Sul-Americana, cinco.
ESCALAÇÃO
O Athletico repetiu a escalação da vitória no primeiro jogo. O time segue sem contar com Thiago Heleno e Camacho, envolvidos em caso de doping. Tiago Nunes usou como base o esquema tático 4-2-3-1, com Lucho (centro), Nikão (direita) e Nikão (esquerda) na linha de três do meio-campo. Em relação ao primeiro jogo, o River mudou as laterais e escalou o veterano Ponzio, 37 anos, como volante. Também trocou o ataque: saiu Matías Suárez e entrou o colombiano Borré.