quarta-feira, 29 de maio de 2019

Temporal derruba postes, árvores e arranca telhados em Rolândia

Sete postes de energia caíram em uma única rua em Rolândia — Foto: Alberto D'Angele/RPC

Um temporal que atingiu Rolândia e Londrina, no norte do Paraná, na noite de terça-feira (28), causou estragos nas duas cidades.

Em Rolândia, telhados foram destruídos, árvores caíram e toldos foram arrancados. Segundo a Copel, mais de dez mil imóveis ficaram às escuras depois da queda de sete postes em uma única rua. As estruturas ficaram atravessadas ao longo de três quadras no bairro Catuaí. Na manhã desta quarta-feira (29), 1.100 imóveis permaneciam sem eletricidade.

Foram poucos minutos de chuva forte, mas o suficiente para deixar lembranças assustadoras.

"Foi um vento muito forte, árvores balançando, galhos caindo, foi bem terrível", disse um morador.

"Foi um susto muito grande. Os postes e transformador caíram", conta outra morador.

Com os postes caídos e estragos em casa, uma família precisou deixar o imóvel e ir para casa de parentes.

"Começou uma ventania, saiu destruindo tudo, achamos até que estava destruindo até a janela de casa. Não tínhamos como passar a noite sem luz. Com criança pequena não tem como ficar dentro de casa", diz Raira Fernandes.

Vídeos feitos por moradores também mostram os estragos Andréia Ferreira registrou um bar que teve a cobertura destruída. Ted Perez, jornalista em Rolândia, também registrou árvores arrancadas pela raiz, telhados danificados, muros e portões que foram ao chão.

Ele contou que o vento foi mais forte em bairros que ficam perto do Museu Japonês, que está com atividades suspensas há vários meses. Luminárias foram ao chão, muitos galhos ficaram quebrados e placas retorcidas.

Na manhã desta quarta-feira, assim que a chuva parou e o sol apareceu, os moradores trabalharam para limpar e arrumar os estragos.

"Tínhamos deitado para dormir, mas a luz estava acessa. Do nada, veio um vento muito forte, ergueu e levou parte do telhado. Passamos a noite na minha mãe, se não fosse ela não sei onde passaríamos a noite.Foi um desespero, achei que o mundo estava acabando", lembra Gabriele Lima.