Nos últimos dois debates presidenciais – do SBT e da TV Globo -, Kelmon atraiu os holofotes ao fazer “dobradinha” com o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), levantar bandeiras conservadoras e atacar a esquerda política.
No debate da TV Globo, os postulantes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Soraya Thronicke (União Brasil) chamaram Kelman de ““candidato laranja” e “cabo eleitoral de Bolsonaro”.
Afinal, Padre Kelmon é padre?
O substituto de Roberto Jefferson na disputa se autoproclama sacerdote e se coloca publicamente com insígnias da Igreja Ortodoxa. Ele é natural de Acajutiba, na Bahia, e tem 45 anos.
Em meados de setembro, a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil publicou uma carta aberta em que declara que Kelmon não é integrante da congregação “em nenhuma de suas paróquias, comunidades, missões ou obras sociais, bem como não é e nunca foi seminarista ou membro do clero de nossa Igreja”
O documento é assinado pelo arcebispo e núncio apostólico Dom Tito Paulo Hanna. Ele afirma que “Kelman não é nem nunca foi membro leigo ou clérigo de nenhuma de nossas Igrejas irmãs”.
“Não possuímos qualquer relação ou comprometimento com o mesmo [o candidato] ou mesmo com qualquer dos seus feitos, passados ou presentes”, diz, na carta.