quinta-feira, 2 de maio de 2019

Propriedade intelectual no esporte vai muito além do espetáculo, afirma especialista



Dos campeonatos regionais até os grandes espetáculos, como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo de Futebol, eventos esportivos são responsáveis por uma grande movimentação financeira. Isso fica evidente na publicidade comercial veiculada em partidas e cerimônias, mas o dinheiro investido nesse ramo de atividade circula por diversos outros meios. Um deles é a propriedade intelectual gerada por imagens, equipamentos e marcas.
O tema foi abordado na palestra Propriedade Intelectual e Esportes, realizada na sexta-feira (26/4), no auditório do Centro de Aulas D, no Câmpus Colemar Natal e Silva. A palestra integrou o Programa Diálogos em Pesquisa e Inovação, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da Universidade Federal de Goiás (PRPI/UFG). O evento foi promovido no Dia Mundial da Propriedade Intelectual, que esse ano tem como mote Alcançar o Ouro: PI e Esporte.
“O esporte une as pessoas. Mas quando falamos sobre o uniforme, a nova bola, o equipamento que o árbitro está usando para rever o lance, tudo isso é propriedade intelectual. É a PI que financia os grandes espetáculos”, observou a analista do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi), Lara Guerreiro. Trata-se, segundo ela, do direito concedido aos criadores de tudo aquilo que vem do seu intelecto, de sua inteligência e criatividade.
Os direitos de imagem e de transmissão são exemplos de propriedade intelectual. A imagem pessoal de atleta é resguardada, sobretudo para fins publicitários. Além disso, emissoras de radiodifusão pagam pelo direito exclusivo de transmissão de partidas e cerimônias relacionadas ao evento esportivo. “Se outra emissora reproduz aquele conteúdo, está violando esse transmissão”, esclareceu a analista.