A estatal Cia Energética de Brasília (CEB) deverá ser a principal “jóia da coroa” das privatizações do governo do Distrito Federal, a serem anunciadas até o fim de agosto no “Pacote Salvação”, que prevê a extinção de órgãos e cortes nos gastos, inclusive com pessoal. Sem dinheiro, o governo deverá adotar o regime de parcelamento de salários já em setembro. Estimativas mais conservadores apontam que o governo do DF poderá obter ao menos R$2,5 bilhões pela CEB. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A crise no DF é a mais grave da História de Brasília, desde a fundação. O “rombo” entre receita e despesa, este ano, supera os R$2,5 bilhões.
O governo não quer vender o BRB, mas 40% de sua operação é com consignado, e um possível atraso no salário do servidor pode ser letal.
Se o BRB for privatizado junto à folha de pagamento do funcionalismo, o governo poderá obter no mínimo R$3,5 bilhões no negócio.