quinta-feira, 13 de agosto de 2020



Salim Mattar, secretário de Desestatização e Privatização; e Paulo Uebel, secretário da Desburocratização, Gestão e Governo Digital; pediram demissão abandonando o ministro da Recessão e do Desemprego, Paulo Guedes.

O próprio ministro deu a notícia e afirmou que houve uma debandada.Com as saídas desta terça-feira, são sete os integrantes da equipe econômica que deixaram o governo desde 2019. Confira os outros cinco:

Marcos Cintra (Receita Federal, demitido);
Caio Megale (Diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda, pediu demissão);
Mansueto Almeida (Tesouro Nacional, pediu demissão);
Rubem Novaes (Banco do Brasil, pediu demissão);
Joaquim Levy (BNDES, pediu demissão).

O secretário Sallim Mattar teria afirmado que estava insatisfeito com o ritmo das privatizações. Rubem Novaes também saiu pois queria ver o Banco do Brasil privatizado.

Parece que a debandada dos assessores de Guedes ocorre porque a equipe não está conseguindo aplicar as maldades no ritmo planejado.

O fato é que Paulo Guedes ficou sozinho, num mato com Bolsonaro, segurando a brocha do neoliberalismo. Ele é o frágil arrimo de sustentação do governo Bolsonaro. Somente ele sustenta o apoio que o “Capetão Corona” ainda tem do grande capital.