sábado, 22 de agosto de 2020

BlackBerry retornará em 2021 com seu famoso teclado e Microsoft vai aposentar o Internet Explorer

Celulares novos da BlackBerry

O BlackBerry foi esquecido na última década, mas se recusa a desaparecer de vez. Dois anos depois do último celular da BlackBerry, o logo da empresa vai aparecer mais uma vez em um smartphone, com inclusive seu famoso teclado QWERTY.
Não é um “verdadeiro” celular da BlackBerry, assim por dizer, pois a empresa saiu do mercado em 2016. Mas ela continua licenciando sua marca para produtores de celulares nos últimos anos, e permitiu que a OnwardMobility — empresa americana de Austin, no Texas — a usasse.
Ainda não se sabe muito sobre a versão da OnwardMobility do celular BalckBerry, apenas que usará o sistema Android e permitirá conexões 5G. A empresa afirma que será lançado em algum momento do primeiro semestre de 2021. Além disso, uma subsidiária da empresa de tecnologia Foxconn produzirá o novo BlackBerry.
Os celulares da BlackBerry eram famosos por dois principais motivos: O teclado físico e a segurança de primeira linha. Apesar de celulares modernos — O iOS da Apple especialmente — se tornarem muito seguros na última década, a OnwardMobility está apostando que a grande quantidade de trabalhadores em regime de homeoffice trabalhando de seus celulares deram aos departamentos de T.I (Tecnologia da Informação) do mundo um ataque cardíaco coletivo.
Um celular cujo sinônimo é segurança pode ter uma alta demanda (apesar de iPhones e vários tipos de dispositivos Androids serem onipresentes nos ambientes empresariais atualmente). Um teclado físico não seria de todo mal, digitar emails mais longos em um BlackBerry é mais simples do que digitar em telas de vidro.
INTERNET EXPLORER 
O Internet Explorer (IE) é tão desprezado que a própria Microsoft vai abandonar o navegador.
A companhia anunciou nesta semana que seu software de bate-papo em local de trabalho Teams não estará disponível no IE a partir de 30 de novembro, e seus aplicativos do Office 365, vão deixar de funcionar no navegador a partir do dia 17 de agosto de 2021.
A medida é uma decisão monumental que coloca mais um prego no caixão de um dos produtos mais odiados de todos os tempos. Mas o IE não vai desaparecer tão rápido.
O navegador ainda existe milagrosamente mesmo depois de 25 anos. Antes o mais utilizado do mercado, o IE vem há anos apresentando uma trajetória de queda.
A utilização produto despencou abaixo do limite de 50% em 2010, e hoje está perto de 4%, de acordo com o monitor de uso de navegadores NetMarketShare. O Chrome, do Google, atualmente lidera essa disputa, com 71% do mercado.
Desde 1995
O Internet Explorer foi lançado em 1995 como parte do Windows 95 e se tornou rapidamente um sucesso. Ele acabou com o Netscape Navigator e alcançou um monopólio virtual no começo dos anos 2000. Em sua melhor fase, em 2002, comandou 95% do mercado de navegadores.
Mas a Microsoft falhou em inovar, deixando o Internet Explorer 6 sozinho, empoeirando e criando teias de aranha por cinco anos. Esse “esquecimento” frustrou os consumidores, que rumaram em direção a gramados mais verdes. O IE, então, passou a ser associado a bugs de sistema, problemas de segurança e tecnologia ultrapassada.