sábado, 16 de maio de 2020

56% apoiam o congelamento de salários de funcionários públicos




Pesquisa DataPoder360 mostra que 56% dos brasileiros apoiam o congelamento de salários de funcionários públicos para desafogar o Orçamento e permitir maior destinação de verbas para o combate à pandemia da covid-19.

Os que são contra o uso da economia para bancar os gastos com surto de coronavírus somam 36%. Outros 8% responderam não saber.

Até 6ª feira (15.mai.2020), a covid-19 já vitimou 14.817 pessoas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. O país já teve 218.223 casos de infectados pelo novo coronavírus, sendo que 84.970 já estão recuperados.

Neste momento, o Brasil é 6º país no ranking mundial de casos e mortes pela pandemia.

A pesquisa foi realizada de 11 a 13 de maio pelo DataPoder360, divisão de estudos estatísticos do Poder360, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 512 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Leia o relatório completo dos resultados no Brasil (2 MB).

O Senado aprovou em 6 de maio de 2020 o pacote de socorro aos Estados, mas deixou de fora a proposta do Ministério da Economia para congelar salários do funcionalismo até 2021.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou que pretende fazer uma videoconferência com governadores para decidir se veta a possibilidade de reajuste para diversas categorias. O mandatário tem até 27 de maio para sancionar ou não a medida. Caso decida por vetar, Bolsonaro pode ter sua decisão revertida no Congresso.

Na 6ª (15.mai), o ministro da Economia, Paulo Guedes, fez 1 apelo aos congressistas. Disse, em referência aos reajustes aprovados pelo Congresso: “Vamos subir em cadáveres para arrancar recursos do governo? Isso é inaceitável, a população não vai aceitar, a população vai punir quem usar cadáver para fazer palanque​“.

As categorias que poderão ter reajuste são: Polícia Rodoviária Federal, guardas municipais, trabalhadores da educação, lixeiros, agentes funerários, assistentes sociais, policiais federais e professores.