
O ministro Alexandre Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), já acumulou informações suficientes para operações policiais de potencial político mais explosivo do que as determinadas por ele na quarta (27), informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo.
“Ele preferiu esperar pelo resultado das buscas feitas nesta semana para encorpar o material que já tem —e partir para ações mais contundentes no inquérito que investiga fake news”, afirma Mônica Bergamo.
No mês passado, a PF apontou o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como um dos articuladores do “Gabinete do ódio”, um esquema criminoso de disseminação de notícias falsas utilizado para atacar desafetos, ministros do Supremo e integrantes do Congresso.
“A possibilidade de ele [Carlos] ser alvo de alguma ação no inquérito preocupa o pai”, destaca a jornalista.