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Autoridades chilenas decretaram neste domingo (20) toque de recolher no Chile pelo segundo dia consecutivo. A medida passou a valer a partir das 19h e foi tomada por conta das violentas manifestações e saques que continuaram a acontecer na capital Santiago.
O general Javier Iturriaga, responsável pelo estado de emergência decretado no país, pediu aos chilenos que fiquem em casa. Por sua parte, o presidente Sebastián Piñera disse em um pronunciamento público que "a democracia tem a obrigação de se defender".
O Ministério Público chileno informou que 1.462 pessoas foram detidas em todo o Chile. Desse total de detenções, 614 ocorreram em Santiago e 848 no restante do país. Não há contagem oficial no número de mortes, mas a imprensa local fala em sete ou oito vítimas fatais.
Os saques ao comércio se estendem por vários pontos de Santiago. Segundo a agência AFP, os grandes supermercados permanecem fechados e grupos de pessoas forçam a entrada.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram como pessoas, na maioria, jovens, forçaram os acessos a um supermercado da rede Jumbo, e outro da rede Lider, em Peñalolén, levando televisões, roupa e outros acessórios. Situações parecidas aconteceram em outros bairros de Santiago.