terça-feira, 13 de novembro de 2018

Atibaia: o futuro de Lula, e do PT, nas mãos de Gabriela Hardt



Condenado a 12 anos de prisão pelo processo do tríplex do Guarujá, Lula encara, agora, um caso considerado por especialistas ainda mais difícil para sua defesa, o do sítio de Atibaia. Na quarta-feira o petista deixa pela primeira vez a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso desde abril, em direção à Justiça Federal. Lá, deve prestar depoimento à juíza Gabriela Hardt, substituta de Sérgio Moro, indicado para assumir o Ministério da Justiça.

As perguntas buscarão entender por que três fornecedores — o pecuarista José Carlos Bumlai e as empreiteiras OAS e Odebrecht — investiram 1 milhão de reais para reformar um sítio usado pelo ex-presidente nas horas de lazer. 


Se no caso do tríplex o ex-presidente foi preso afirmando nunca ter passado uma noite no imóvel, em Atibaia a ligação é mais clara: policiais encontraram remédios, roupas e objetos pessoais de Lula e Marisa no sítio, assim como depoimentos e mensagens que mostram a participação ativa da ex-primeira dama nas reformas.