O tributo incidia sobre todas as movimentações bancárias, exceto os saques de aposentadoria, seguro-desemprego, salários, transferência de contas da mesma titularidade e negociações de ações na Bolsa. Isto quer dizer que transferências entre pessoas, pagamentos com cartões de crédito, débitos, boletos e saques eram taxados pela CPMF.
Um dos principais objetivos do ministro é desonerar a folha de pagamento de todas atividades econômicas do país, isto é, acabar com a contribuição patronal ao INSS. Em contrapartida para não acabar com a receita do governo, ao invés de implementar uma política de contribuição sobre a receita bruta, como é feito hoje em dia para algumas indústrias, Guedes quer implementar essa CPMF "turbinada".
No entanto, o ministro estaria escondendo essa ideia em seus encontros com empresário, devido a impopularidade do tributo na população, o que poderia afetar as chances de reeleição de Jair Bolsonaro. Em 2019, apenas a menção a uma nova CPMF causou a demissão de Marcos Cintra, secretário da Receita Federal, devido à repercussão negativa.