domingo, 10 de fevereiro de 2019

Vale premiou seu presidente da época da tragédia que matou 19 em Mariana



O atual presidente da Vale não tem o que temer quanto ao próprio futuro, a julgar pelas práticas da empresa. Seu antecessor, que estava no cargo em 2015 quando o rompimento da barragem de Mariana (MG) matou 19 pessoas e o rio Doce, com mais de 800km de extensão, recebeu uma “indenização” lotérica de R$57 milhões. Mas a Vale nem se dignou a pagar R$367 milhões das multas ambientais. Apesar das mortes e destruição, ninguém foi preso desde a tragédia de Mariana. 
Nem a confirmação de que a Vale sabia do iminente rompimento da barragem de Brumadinho levou seus responsáveis à prisão.
Grupos internacionais de ativistas e acionistas da Vale agora exigem a demissão dos diretores da empresa. Talvez eles adorem a ideia.
A atual diretoria executiva da Vale é formada pelo seu presidente Fabio Schvartsman e diretores que ganham R$1,5 milhão por mês.