segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Ministros do Supremo vão adotar formas de impor limites ao ministério público



A chapa do Ministério Público Federal (MPF) está esquentando no Supremo Tribunal Federal (STF), onde o clima é de impor limites à atuação dos procuradores, negando-lhes pedidos considerados “abusivos” ou desnecessários. Entre as medidas articuladas está a de aumentar as exigências para autorizar buscas ou decretar prisões. Vazamentos e alegações nunca concretizadas contra o próprio presidente, Dias Toffoli, e outros ministros, serviram para unir o STF. 
Dois ministros do STF confirmaram que os procuradores vão ter que apresentar mais elementos para obter aval do STF às suas pretensões.
Ministros identificam “tentativas de intimidação” contra o STF. Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski já não escondem essa convicção.
Gilmar denunciou há dias que presos têm sido pressionados em depoimentos a “delatar” seu envolvimento com atos ilícitos.
Outros ministros, como Marco Aurélio ou Luís Barroso, também já foram vítimas de “vazamentos” que a rigor não passavam de fofocas.