quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Tragédia de Mariana continua impune, mas pode render salários de marajá



A bilionária Vale e suas sócias, responsáveis pelo desastre em Mariana (MG), que matou 19 pessoas e mais o rio Doce, manobram para não pagar multas ambientais e indenizam vítimas em insultuosas 59 parcelas mensais. Mas a Fundação Renova, que a Vale é obrigada a manter com a Samarco e a BHP, graças a Termo de Transação e Ajustamento de Conduta assinado com o ministério público, parece disposta a remunerar executivos no melhor estilo “meu pirão primeiro”. 
Um “head hunter” (“caçador de talentos”, em inglês) oferece em Brasília R$38 mil por mês a quem aceite atuar na área institucional da Renova.
A Fundação Renova existe para reparar os estragos causados em Mariana. Por enquanto, só deixou felizes os próprios executivos.
A Renova não deu a lista de executivos e respectivos salários, como a coluna solicitou, e negou que pague salários acima do mercado.