terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

EUA pressionam o Brasil a zerar imposto de importação de etanol podre



Visita de uma delegação do agronegócio dos Estados Unidos a Brasília preocupou o setor sucroenergético nacional. Pudera: os americanos vieram pedir o fim da taxação para importação de etanol podre, à base de milho, um dos mais poluentes do mundo, em prejuízo do produtor nacional, que paga impostos. A importação a imposto zero foi obtida pelo lobby das distribuidoras/atravessadoras de combustíveis, do mercado, para fragilizar o produtor nacional de etanol à base de cana. 
O Brasil importa dos EUA 1,2 bilhão de litros de etanol, mas só pode exportar o máximo de 150 mil toneladas do açúcar, pagando impostos.
Segundo estima o presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha, a diferença de taxação dos EUA e do Brasil é de seis ou sete vezes.
Os distribuidores/atravessadores importam etanol podre exatamente no período em que o etanol de cana é produzido no Nordeste.