domingo, 4 de novembro de 2018

Ex-ministro do PT faz campanha internacional contra o Brasil e futuro ministro reage



Em atitude contrária às funções que já exerceu em defesa de seu país nos governos petistas, o ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa, Celso Amorim, resolveu fazer propaganda internacional contra o Brasil, esculhambando a nação em entrevista à rede de TV americana CNN. O futuro ministro da Defesa escolhido pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), general Augusto Heleno Pereira, reagiu acusando Amorim de ser o primeiro ex-chanceler a reunir diplomatas em campanha, no exterior, contra seu próprio país, “mentindo sobre a prisão do Lula, em atitude impatriótica, vergonhosa e injustificável”.
Celso Amorim demonstrou que ignora a democracia brasileira e desrespeita a vontade da maioria da população, ao sugerir nas entrelinhas a necessidade de intervenção internacional no País, sob a justificativa de que está preocupado com a possibilidade de o Brasil estar próximo de um novo regime autoritário, a partir de sua interpretação das ideias e projetos do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro.
“[Celso Amorim] fez barbaridades para colocar o Brasil no Conselho de Segurança da ONU, como membro permanente, com direito a veto. Não deu certo. Conseguiu, no entanto, acesso à História, pela porta dos fundos. É o primeiro ex-chanceler a usar vários diplomatas a ele ligados, em uma campanha, no exterior, contra seu próprio país, mentindo sobre a prisão do Lula [condenado por corrupção e lavagem de dinheiro]. Atitude impatriótica, vergonhosa e injustificável”, escreveu no fim da noite de ontem (2) o general Heleno, no Facebook.
Diplomatas estão indignados com as declarações de Celso Amorim, e um dos embaixadores brasileiros sugere que alguém vá à CNN rebater as declarações com a verdade sobre as “canalhices do PT”. Principalmente porque o ex-ministro aproveita a citação de Lula da repórter Christiane Amanpour, da CNN, para apontar “contradição” na prisão de Lula, afirmando serem “frágeis” as acusações.