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O assassinato da menina Rachel Genofre, que teve o corpo encontrado dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba, completou 10 anos sem solução nesta segunda-feira (5).
Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre tinha 9 anos quando desapareceu após sair da escola onde estudava, no Centro de Curitiba, no final da tarde de 3 de novembro de 2008.
O corpo foi encontrado enrolado em leçóis dentro de uma mala na rodoviária dois dias depois com sinais de violência e estrangulamento. As câmeras de vigilância interna do local não estavam funcionando.
A Polícia Civil informa que o caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Maior Complexidade.
Segundo a polícia, todas as denúncias que chegam até a delegacia são verificadas.
A Polícia Civil também informa que ao longo da investigação coletou o DNA de diversos suspeitos para a comparação do material genético encontrado nos lençóis e na mala, mas nenhum exame confirmou o autor do crime.
Manifestações
Nesta segunda-feira pela manhã, um ato foi realizado pela Frente Feminista em frente à escola onde Rachel foi vista pela última vez.
Foram colocadas flores nos portões do colégio para relembrar o caso. As manifestantes pediram justiça na solução de casos de violência contra mulheres e crianças.
No final da tarde, às 17h, está marcada uma manifestação na Rodoferroviária de Curitiba para pedir que o nome do local mude em homenagem à menina.
Uma petição online reivindica junto à prefeitura que o estabelecimento seja rebatizado como Rodoferroviária Rachel Lobo Genofre. Mais de 5 mil pessoas já assinaram o pedido.