domingo, 26 de janeiro de 2020

Lula quer PT perto de evangélicos, mas pastores veem deslizes



Nos 580 dias preso em Curitiba, Lula tinha na TV uma das poucas distrações e, bom, queria fugir da Globo. Em outros canais, pululavam programas de pastores e padres. Mais do que hobbie, viraram aprendizado.

Entre evangélicos, seu PT, afinal, perdeu de lavada na eleição presidencial de 2018 —estima-se que no segundo turno tenha conquistado três de cada dez votos válidos nesse grupo.

O ex-presidente compartilhou com amigos quão impressionado ficava com a prosa dos religiosos. Passou a achar que, assim como ele, militantes petistas deveriam assistir mais às pregações televisivas. Em vez de irem uma vez por mês às reuniões do partido com uma boa ideia, mais valia bater diariamente nessa mesma tecla de que é preciso criar elos com os evangélicos, dizia.