terça-feira, 6 de agosto de 2019

Depois de acidente com quatro carros, motorista é preso por dirigir embriagado

Acidente ocorreu no viaduto da Avenida Juscelino Kubistchek com a Dez de Dezembro. — Foto: Reprodução/RPC

Um homem foi preso em Londrina, no norte do Paraná, após bater o carro que dirigia em outros três veículos na madrugada de domingo (4). Segundo a Polícia Militar (PM), o motorista estava bêbado. O acidente deixou uma pessoa ficou ferida.

A batida ocorreu no viaduto da Juscelino Kubitschek com a Avenida Dez de Dezembro. O homem preso é funcionário do setor de licitação da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU).

Segundo a Polícia Militar (PM), três carros estavam parados no sinaleiro, aguardando a abertura do sinal vermelho, quando o veículo, dirigido por Pedro Henrique Delpin de Castro, bateu na traseira, provocando um engavetamento.

Pedro de Castro, de 29 anos, é funcionário do setor de licitação da CMTU e estava de folga no momento do acidente. Em depoimento à Polícia Civil, ele admitiu que bebeu antes de dirigir em uma festa e negou que tenha usado droga.

No depoimento à polícia, o servidor disse que foi agredido por algumas pessoas logo depois do acidente.

“Disse, pegaram a minha placa, tiraram foto do meu carro, o seguro vai pagar, agora posso ir embora? Depois disso, comecei a discutir com uma pessoa, porque achei que estava tudo certo. Fui agredido quando disse que ia embora”, contou o motorista à Polícia Civil.

No Boletim de Ocorrências, os policiais descrevem que não presenciaram briga ou qualquer discussão no local. O teste do bafômetro confirmou o índice de 0,72 miligrama de álcool por litro de ar soprado.

O motorista foi preso, mas foi solto após pagar fiança de R$ 1.500. Ele vai responder pelo crime de dirigir alcoolizado em liberdade e deve ter o direito de dirigir suspenso.

À RPC, Pedro Henrique de Castro reconheceu que cometeu um erro e que vai assumir as responsabilidades. Disse ainda que vai passar por exames no Instituto Médico-Legal (IML) para comprovar as agressões.

A CMTU disse que não vai se pronunciar sobre o caso porque o acidente não tem relação com o serviço realizado no órgão.