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Um coordenador pedagógico do Colégio Estadual Machado de Assis foi morto por um aluno dentro da escola, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, nesta sexta-feira (30), segundo informou a Polícia Civil. A investigação inicial aponta que Bruno Pires de Oliveira, de 41 anos, foi esfaqueado por um jovem de 18 anos, que fugiu de moto após o crime.
O crime aconteceu por volta das 12h30. O coordenador chegou a ser socorrido, segundo a polícia, para uma unidade de saúde em Águas Lindas de Goiás, de onde foi transferido para um hospital em Ceilândia, no Distrito Federal, mas não resistiu ao ferimento e morreu.
As aulas estão suspensas na escola, onde foram colocados cartazes e uma faixa preta para comunicar o luto.
Segundo o delegado responsável pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), Cleber Martins, ao que tudo indica, o aluno não ficou satisfeito ao ser cortado de um projeto esportivo na escola e resolveu tirar satisfação com o coordenador, o que resultou no crime.
“Ele [suspeito] estava dentro de um projeto de esporte e decidiram por tirá-lo. O coordenador teria sido um dos que tinha defendido a saída dele. Em razão disso, ele foi procurar o professor, que atua como coordenador, e deu uma facada nele dentro da escola, na frente de outros funcionários”, disse Cleber Martins.
Ainda segundo a polícia, o suposto autor é aluno do 9º . "O professor foi atingido por uma facada que perfurou o fígado", diz nota da Polícia Civil.
O delegado informou também, segundo foi relatado por funcionários à Polícia Militar, que o aluno tinha sido retirado do projeto esportivo, que fazia em horário diferente das aulas, como consequência do baixo rendimento escolar.
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) também lamentou a morte do coordenador que atuou como professor de Geografia, e disse que acompanha o caso.
"A Seduc Goiás informa que já enviou uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogo, assistentes sociais e integrantes da Superintendência de Segurança Escolar, para dar o suporte necessário aos estudantes, professores e familiares do professor", diz a nota