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O juiz Fernando Fischer negou o pedido da defesa do ex-governador Beto Richa para remeter o processo da Operação Rádio Patrulha para a Justiça Eleitoral. O pedido dos advogados foi feito no dia 20 de maio.
Desde que a operação foi deflagrada, a ação está sob a responsabilidade da Justiça Estadual do Paraná.
A Operação Rádio Patrulha apura o pagamento de propina a agentes públicos e lavagem de dinheiro em um esquema de fraude em licitações no programa do governo estadual "Patrulha do Campo", para recuperação de estradas rurais, entre 2012 e 2014.
No pedido, a defesa argumentou que o suposto produto do crime, de acordo o delator Tony Garcia, foi destinado ao caixa dois da campanha eleitoral e que, por isso, não seria competência da Justiça Estadual julgar o caso, mas, sim, da Justiça Eleitoral.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), Beto Richa, o irmão dele, Pepe Richa, o empresário Joel Malucelli e outras sete pessoas são acusados de crimes como corrupção e fraude à licitação num esquema que envolve mais de R$ 100 milhões pagos a empresas investigadas. Todos são réus no processo.
O juiz Fischer também determinou que o aparelho celular do réu José Richa Filho seja encaminhado ao Instituto de Criminalística para extração de dados para preservar provas, e que seja realizada perícia em novos áudios que foram apresentados pelo delator Tony Garcia.