sábado, 22 de junho de 2019

Após perder filha, pai cria programa que ajuda a alertar sobre os riscos de infecção generalizada

Em pouco mais de dois anos, robô que pai criou após perder filha ajuda salvar 10 pessoas por dia  — Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa robô Laura

Após perder a filha Laura recém-nascida, Jacson Fressatto criou um programa, em Curitiba, que ajuda a alertar sobre os riscos de infecção generalizada, a sepse. O software lê informações dos pacientes e emite alertas enviados a cada 3,8 segundos à equipe médica, com o objetivo de denunciar riscos e gerenciar o quadro dos que já apresentam deterioração.

Funcionando por meio de inteligência artificial, o programa também chamado de robô Laura, é responsável por ajudar a salvar, em média, dez vidas por dia, e já auxiliou mais de nove mil pessoas no Brasil, operando em seis hospitais.

O levantamento foi feito pelo cientista de dados, Felipe Barletta, de 39 anos, que é estatístico e mestre em Bioestatística pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Ele atestou os números em 822 dias de funcionamento da tecnologia. Confira o levantamento completo mais abaixo.

A dor

Em maio de 2010, a bebê Laura nasceu prematura em um hospital de Curitiba. Sobreviveu por 18 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e não resistiu à infecção.

O pai movido pela perda da filha criou o primeiro robô cognitivo gerenciador de riscos do mundo, que leva o nome dela como homenagem.