O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta segunda-feira (10) liberar para julgamento um pedido de soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido pode ser analisado nesta nesta terça-feira (11) pela Segunda Turma do STF, da qual o ministro faz parte. Se não, seria apreciada apenas no dia 25, daqui a duas semanas. As informações são do G1.
Esse pedido de liberdade havia sido apresentado pela defesa de Lula no ano passado, quando Moro aceitou o convite para ser ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, então recém eleito presidente. O juiz Moro e atuava na 13ª Vara Federal de Curitiba e havia sido o responsável pela condenação de Lula em 2017 no caso do triplex em Guarujá (SP).
Segundo fintes ligadas ao STF, teria pesado na decisão de Gilmar Mendes de liberar o caso para julgamento o fato de o site The Intercept ter divulgado, neste fim de semana, mensagens segundo as quais Moro, ainda como juiz da Lava Jato, orientou a atuação de procuradores.
Lula chegou a ser condenado em segunda instância e está preso em Curitiba desde abril de 2018, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
A liberação para julgamento começou a ser analisada em dezembro do ano passado. Dois ministros da Segunda Turma votaram contra a concessão da liberdade a Lula. Até que Gilmar Mendes pediu vistas, ou seja, mais tempo para analisar o caso.
