Dirigente do PP, de um dos partidos do “centrão”, fez chegar ao Palácio do Planalto a condição do grupo partidário para aprovar o crédito suplementar de R$248,9 bilhões, para fazer face às despesas obrigatórias (salários dos servidores, por exemplo). O centrão condiciona seu apoio ao projeto à garantia de liberação de uma “super emenda parlamentar” equivalente a 1% da quantia (R$2,48 bilhões). No rateio, cada deputado e senador teriam créditos de R$4,2 milhões.
Os políticos do centrão fizeram questão de esclarecer que não se trata de “mensalão”, nem de dinheiro na mala, mas de uma “emenda extra”.
Como nas emendas, os R$4,2 milhões reservados a cada parlamentar seriam investidos em obras e programas de suas bases eleitorais.Ainda que não controle 100% dos seus integrantes, os partidos do centrão somam 249 deputados federais. Só PP, MDB e PTB têm 84.