Uma funcionária da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, disse ter sido “poupada” por um dos autores dos ataques, que deixou 10 mortos e 11 feridos, na quarta-feira (13).
A servidora, que não quis ser identificada, trabalhava na sala de leitura e, segundo ela, esteve frente a frente com Guilherme Traucci de Monteiro, de 17 anos, que optou por não atirar por ter um “carinho especial” para com ela.
Ex-aluno da Raul Brasil, Guilherme tinha “problemas psicológicos”, segundo a funcionária. Abalada, ela chorava de forma inconsolável durante o velório coletivo, realizado nesta quinta-feira (14), de 6 das 10 vítimas, na Arena Suzano. A estimativa é que cerca de 10 mil pessoas passaram pelo velório para prestar suas homenagens.
O velório coletivo começou às 7h entre abraços, choros, sussurros e crianças pequenas que acompanham os pais, no ginásio poliesportivo que fica a menos de um quilômetro da escola, palco dos ataques. Alguns familiares chegaram a passar mal, sendo atendidos em ambulâncias.