segunda-feira, 18 de março de 2019

Sobrevivente de ataque à escola em Suzano diz que foi poupada



Uma funcionária da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, disse ter sido “poupada” por um dos autores dos ataques, que deixou 10 mortos e 11 feridos, na quarta-feira (13).
A servidora, que não quis ser identificada, trabalhava na sala de leitura e, segundo ela, esteve frente a frente com Guilherme Traucci de Monteiro, de 17 anos, que optou por não atirar por ter um “carinho especial” para com ela.
Ex-aluno da Raul Brasil, Guilherme tinha “problemas psicológicos”, segundo a funcionária. Abalada, ela chorava de forma inconsolável durante o velório coletivo, realizado nesta quinta-feira (14), de 6 das 10 vítimas, na Arena Suzano. A estimativa é que cerca de 10 mil pessoas passaram pelo velório para prestar suas homenagens.
O velório coletivo começou às 7h entre abraços, choros, sussurros e crianças pequenas que acompanham os pais, no ginásio poliesportivo que fica a menos de um quilômetro da escola, palco dos ataques. Alguns familiares chegaram a passar mal, sendo atendidos em ambulâncias.