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A Comissão de Ética da Câmara de Cascavel, no oeste do Paraná, concluiu o relatório final e decidiu, por unanimidade, pela cassação do vereador Damasceno Júnior (PSDC), investigado por suspeita de desviar parte dos salários de uma assessora.
O assunto foi votado na sessão desta quinta-feira (21). A partir da decisão, a câmara deve votar e decidir definitivamente a proposta de cassação em até três dias.
O vereador não compareceu à reunião desta quinta-feira. A defesa dele afirmou que houve impedimento do direito de defesa.
"Vamos apresentar a defesa em relação aos votos que ocorreram nesta sessão e também vamos verificar as possibilidades de medidas judiciais cabíveis (...) Nos foi negado o direito de apresentar essa defesa e a defesa vai tomar as medidas que entender necessárias", disse a advogada Raquel Rossi.
Confusão
Logo no início da reunião, o presidente da comissão foi interrompido por um manifestante contrário à cassação de Damasceno. A reunião foi suspensa por três minutos, até que o homem fosse retirado do plenário, pelos seguranças da Casa.
Decisão
A Comissão de Ética classificou como robustos os documentos apresentados na denúncia. Damasceno Júnior foi acusado pela ex-assessora Elidiane dos Santos de desviar parte dos salários dela para o pagamento de parcelas de um carro, financiado por ele.
Segundo a assessora, o valor mensal desviado era de R$ 1,2 mil.
Outras duas ex-assessoras também afirmaram, durante as oitivas, que devolveram parte dos salários que recebiam a Damasceno.
Para a comissão, os fatos apresentados pelo depoimento das testemunhas e documentos comprovam que houve quebra de decoro parlamentar por parte do vereador.