
A Justiça do Paraná retoma na próxima semana as audiências do processo que investida a morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, ocorrida em 27 de outubro de 2018. A partir da próxima segunda-feira, 1º, começam a ser ouvidas as testemunhas de defesa. Pelo menos 60 pessoas foram indicadas pelos advogados dos réus.
As audiências de instrução devem se estender até o dia 5 de abril em função do número do número de testemunhas. Depois de todas as oitivas as testemunha e dos sete acusados, a juíza irá decidir se os réus irão ou não a júri popular. As audiências são conduzidas pela juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, cidade onde a vítima foi assassinada.
Além do empresário Edison Brittes, que confessou ter assassinado Daniel, da esposa dele, Cristiana Brittes e da filha do casal, Allana Brittes, também são acusados no processo Eduardo Henrique da Silva, Ygor King e David Willian da Silva, denunciados pela participação na execução do jogador. Os três respondem por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de adolescente.
O corpo do rapaz apresentava sinais de agressões e mutilações. Edison Brittes diz que cometeu o assassinato para defender a esposa, porque Daniel teria tentado estupra-la – o que, segundo a polícia, nunca aconteceu. De acordo comas investigações, Cristiana, Edison e Alana tentaram coagir testemunhas. Eles marcaram um encontro em um shopping para, segundo a Polícia, combinar uma versão para o crime.