sábado, 15 de abril de 2017

Mais paranaenses na planilha da Odebrecht

Sete políticos paranaenses aparecem em uma tabela apresentada à Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo ex-executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Junior. Ainda não há pedido de investigação contra nenhum dos sete citados.
A planilha detalha 642 pagamentos que teriam sido feitos via caixa dois para quase 200 políticos. Entre 2008 e 2014, há registro de R$ 246 milhões em repasses ilegais. A nova lista de paranaenses incluídos nesta delação, em ordem alfabética, são os de:
– Ademar Traiano (PSDB), atual presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, com o apelido “Praia”. Repasse: R$ 50 mil, em 2010;
– André Vargas, ex-deputado federal pelo PT, agora sem partido e preso e já condenado na Operação Lava Jato, com o apelido “parente”. Repasse: R$ 75 mil, em 2010;
– Cida Borghetti (PP), atual vice-governadora do Paraná, com o apelido “princesa”. Repasse: R$ 50 mil reais, em 2010, ano em que foi eleita deputada federal;
– Durval Amaral, atual presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), apelido “amarelou”. Dois pagamentos, num total de R$ 120 mil, em 2010. Nesse ano, ele foi eleito deputado estadual pelo DEM;
– Gustavo Fruet (PDT), ex-prefeito de Curitiba, com o apelido “dentuço”. Dois pagamentos num total de R$ 200 mil, entre 2010 e 2012. Ele foi deputado federal até 2010, concorreu ao senado e, depois, foi eleito prefeito de Curitiba.
– Luiz Carlos Hauly (PSDB), deputado federal, com o apelido “decodificado”. Repasse: R$ 50 mil, em 2010;
– Plauto Miró (DEM), deputado estadual, com o apelido “grosseiro”. R$ 50 mil, em 2010.
– Beto Richa, governador do Paraná, volta a aparecer.
– Gleisi Hoffmann, aparece novamente nesta lista.
O documento é do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, departamento criado pela empresa para operar o repasse de quantias de propina a políticos e funcionários públicos.