
O codinome do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), na planilha de propina da Odebrecht era “Cuba”, segundo documentos relacionados à Lava Jato. Segundo publicação da Atual7, a informação está no documento enviado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.
O nome de Dino foi citado na delação do ex-funcionário da Odebrecht José de Carvalho Filho. Ele explica como funcionava o Setor de Operaçõees Estruturadas da empreiteiras, o ‘departamento da propina’. O delator entregou aos procuradores documentos, entre eles uma planilha na qual aparece o nome de Dino, junto a outros agentes públicos e políticos corrompidos pela empreiteira.
Em delação, Carvalho Filho afirma ter repassado dinheiro para a campanha de Dino. Na época, o governador era relator da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara em um projeto de interesse da companhia. O projeto, no entanto, não passou.
O delator explicou que Dino pediu ajuda financeira para a campanha de 2010 durante reunião em seu gabinete.