sábado, 29 de abril de 2017

BRAÇO DIREITO DE SÉRGIO CABRAL DIZ PREFERIA GUARDAR DINHEIRO A O DEPOSITAR



Interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro, nesta quinta-feira, 27, o ex-secretário do Governo do Rio Wilson Carlos, braço direito do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), afirmou que preferia manter o dinheiro em casa do que deixar em bancos. Ele é réu, ao lado do ex-governador, em ação penal sobre propina de R$ 2,7 milhões da Andrade Gutierrez a Sérgio Cabral sobre obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
“Ao longo da minha vida sempre eu recorri a empréstimos para equilibrar meu orçamento doméstico, fosse em instituições bancárias ou mesmo em conhecidos, através de conhecidos”, afirmou.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, Wilson Carlos era um dos controladores da conta corrente de propina de Sérgio Cabral. A acusação da força-tarefa da Lava Jato afirma que entre 13 de novembro de 2008 e 30 de março de 2015, Wilson Carlos “realizou 3 compras e quitou 26 faturas de cartão de crédito efetuando 61 pagamentos em espécie de vultosas quantias – cujos valores variaram entre R$ 1.450,00 e R$ 35 mil e somaram R$ 455.144,38”.