sábado, 29 de abril de 2017

Líderes do PSB no Senado e na Câmara criticam arbitrariedade da executiva



Em nota divulgada na noite desta quinta-feira, 27, os líderes do PSB na Câmara e no Senado, deputada Tereza Cristina (MS) e senador Fernando Bezerra (PE), chamam de "arbitrária" a decisão pelo fechamento de questão contra as reformas trabalhista e previdenciária e apelam para que não haja punição "açodada" e "antidemocrática" contra os parlamentares que desobedeceram a determinação da Executiva Nacional do partido.

Na mensagem, os líderes dizem que entraram com um recurso contra a decisão da cúpula da sigla e que, como não houve tempo hábil para deliberação da reconsideração, votaram de acordo com suas convicções pessoais, conforme o princípio da "liberdade de manifestação do pensamento e de convicção política". Tereza e Bezerra alegam que não cabia à Executiva tomar tal decisão e que era imprescindível a consulta dos parlamentares.

"As lideranças do PSB da Câmara e do Senado confiam na reconsideração da decisão da Comissão Executiva e na abertura do diálogo sobre os temas em debate", declararam. "Além disso, esperam que não seja tomada qualquer decisão açodada e antidemocrática em retaliação às posições assumidas pelos parlamentares, uma vez que a opção pela democracia e pluralidade não é apenas basilar, como também é o que sempre diferenciou o PSB dos demais partidos de orientação ideológica de esquerda", finaliza o texto.

Hoje, o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, destituiu das presidências estaduais os deputados Danilo Forte (CE), Fabio Garcia (MT), Maria Helena (RR) e a líder da bancada na Câmara