sexta-feira, 28 de abril de 2017

Ordens para emissão de passaportes falsos eram dadas em Brasília





A organização criminosa, investigada pela Operação Perfídia, especializada em lavagem de dinheiro internacional, blindagem patrimonial e evasão de divisas com ramificações em pelo menos cinco países, seria comandada por uma advogada de Brasília, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF).

Cláudia Chater foi presa ontem, após a PF cumprir 55 mandados de busca e apreensão, 43 de condução coercitiva e dois de prisão temporária. Cláudia é prima de Habib Chater, dono do posto de gasolina da Torre e um dos primeiros presos na Operação Lava Jato. Edvaldo Pinto, considerado com um dos principais aliados da advogada, também foi preso na ação da PF.
A investigação começou em agosto de 2016, com a prisão em flagrante ocorrida na imigração do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. Cláudia Chater é investigada de comandar a organização que atuava na emissão de passaportes brasileiros falsos a pessoas de origem árabe