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Os exames realizados nos três macacos que foram encontrados mortos em Antonina, no litoral, confirmaram a existência do vírus da febre amarela em território paranaense. A informação foi confirmada na tarde desta sexta-feira (25) pela Secretaria da Saúde do Estado do Paraná (Sesa).
A Sesa informou que já estava em alerta pela suspeita da doença porque a região faz divisa com o Estado de São Paulo, onde doze casos de febre amarela haviam sido notificados em humanos, incluindo seis mortes.
O Paraná, no entanto, ainda conforme a Sesa, não registrou nenhum caso da doença em humanos.
Com a confirmaçao dos exames, a secretaria reforça a necessidade de intensificação da vacina, que está disponível em todo o estado. Precisam ser vacinadas todas as pessoas entre nove meses e 59 anos, onze meses e 29 dias, que nunca tomaram nenhuma dose da vacina.
A médica veterinária do Centro de Vigilância Ambiental de Saúde, Ivana Belmonte, alerta para que as pessoas não matem os macacos com medo da doença, uma vez que eles não transmitem a doença - de acordo com a Secretaria de Saúde, a desinformação já levou pessoas a cometerem o crime de matar macacos em São Paulo e no Rio.
A Sesa lembra que os animais são aliados no combate à doença, pois podem sinalizar para a existência do mosquito com o vírus transmissor.
Unidades de conservação fechadas para visitas
As unidades de conservação estaduais estão fechadas para visitação por 15 dias desde esta quinta-feira (24). A determinação é uma precaução por conta da suspeita de casos de febre amarela, segundo o Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
Quanto às estações ecológicas, será permitida a entrada de pesquisadores com a apresentação da carteirinha de vacinação contra a febre amarela.