sábado, 26 de janeiro de 2019

Saúde confirma vírus da febre amarela no Paraná após exames em corpos de macacos encontrados em Antonina

Exames foram feitos nos corpos de três macacos encontrados em Antonina — Foto: Divulgação/Prefeitura de Antonina

Os exames realizados nos três macacos que foram encontrados mortos em Antonina, no litoral, confirmaram a existência do vírus da febre amarela em território paranaense. A informação foi confirmada na tarde desta sexta-feira (25) pela Secretaria da Saúde do Estado do Paraná (Sesa).

A Sesa informou que já estava em alerta pela suspeita da doença porque a região faz divisa com o Estado de São Paulo, onde doze casos de febre amarela haviam sido notificados em humanos, incluindo seis mortes.

O Paraná, no entanto, ainda conforme a Sesa, não registrou nenhum caso da doença em humanos.

Com a confirmaçao dos exames, a secretaria reforça a necessidade de intensificação da vacina, que está disponível em todo o estado. Precisam ser vacinadas todas as pessoas entre nove meses e 59 anos, onze meses e 29 dias, que nunca tomaram nenhuma dose da vacina.

A médica veterinária do Centro de Vigilância Ambiental de Saúde, Ivana Belmonte, alerta para que as pessoas não matem os macacos com medo da doença, uma vez que eles não transmitem a doença - de acordo com a Secretaria de Saúde, a desinformação já levou pessoas a cometerem o crime de matar macacos em São Paulo e no Rio.

A Sesa lembra que os animais são aliados no combate à doença, pois podem sinalizar para a existência do mosquito com o vírus transmissor.

Unidades de conservação fechadas para visitas

As unidades de conservação estaduais estão fechadas para visitação por 15 dias desde esta quinta-feira (24). A determinação é uma precaução por conta da suspeita de casos de febre amarela, segundo o Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

Quanto às estações ecológicas, será permitida a entrada de pesquisadores com a apresentação da carteirinha de vacinação contra a febre amarela.