sábado, 28 de setembro de 2019

UFPR registra cinco casos de sarampo e pede que alunos se vacinem



A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba informou nesta sexta-feira (27) que existem cinco casos confirmados de sarampo na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Os casos estavam sendo devidamente monitorados e já foram isolados. Os outros 17 casos suspeitos estão sendo todos monitorados pela saúde pública e também pelas unidades de saúde da UFPR (CASA 3) e pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE).
A UFPR informa que está atenta e segue todas as orientações recomendadas pelas autoridades de saúde pública, determinadas em protocolo definido pela Vigilância Epidemiológica de Curitiba. Continua válido o alerta de que as pessoas que tiveram contato com suspeitos de terem contraído sarampo deverão procurar imediatamente um médico ou um posto de saúde mais próximo para uma avaliação, levando carteira de vacinação (caso seja possível).
A responsabilidade pela definição do esquema em estabelecer prioridades de vacinação é da Vigilância Epidemiológica Municipal. Para mais informações, consulte o tira-dúvidas disponibilizado on-line pela Prefeitura ou consulte diretamente o site da Secretaria Municipal de Saúde.
A secretaria da Saúde do Paraná confirmou mais 26 casos de sarampo desde a última semana. Até o dia 21 de setembro, os números são de 39 pacientes com a doença, 217 em investigação e 37 já descartados. De todos os casos confirmados, 34, ou 87,1%, estão na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), sendo 28 na Capital. Outros casos são de Campina Grande do Sul (1 caso), Campo Largo (1), Colombo (2), Curitiba (28), Fazenda Rio Grande (1), Pinhais (1). Completam a lista Ponta Grossa (1), Maringá (2), Rolândia (1) e Jacarezinho (1).
Até quarta (25), Curitiba registrava 28 casos de sarampo no município neste ano — 14 deles são novos. Isto representa 71,7% de todos os casos confirmados. Do total de casos confirmados, 13 são importados (a maior parte a provável fonte de infecção foi São Paulo), em 11 a transmissão foi secundária (quando uma pessoa com caso importado transmite para outra que não viajou) e em 4 a fonte de infecção está em investigação.