quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Política de segurança do Rio é incompatível com Estado Democrático de Direito

Família da menina Ágatha Félix, assassinada aos 8 anos com um tiro nas costas, no Complexo do Alemão, no Rio. Foto: Barbara Dias/Zimel Press/Folhapress

A Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do Ministério Público Federal (7CCR/MPF) publicou nesta quarta-feira (25) uma nota pública em que manifesta preocupação com a política de segurança pública executada no Rio de Janeiro. E considerou que a morte de mais de 1,2 mil pessoas em decorrência de operações policiais em 2019, sendo 45 policiais e cinco crianças, não pode ser considerada uma política “eficiente e compatível com o Estado Democrático de Direito”.
A manifestação do órgão do MPF se deu em consequência da repercussão da morte da menina Ágatha Vitória Sales Felix, de 8 anos, morta com um tiro quando voltava para casa com a mãe, na noite de sexta-feira (20), no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio. Caso que segundo a PM do Rio ocorreu em decorrência de “ataques de marginais” e sem indicativo de participação efetiva de policial militar. Enquanto familiares e o motorista da kombi afirmam que policiais atiraram contra uma moto que passava pelo local, e o tiro atingiu a criança.
(Com informações da Secretaria de Comunicação Social da PGR)