Espremido em seu pequeno PDT, Osmar Dias dá tratos à bola para encontrar saída que viabilize tempo, votos e recursos para a sua candidatura a governador do Paraná.Está de olho no PRB, o braço político da Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo. Ali já está abrigado um aliado seu, o ex-prefeito de Pinhais, Luiz Goularte Alves, o Luizão, que era apresentado como administrador padrão especial do PT. Lá também se encontra, no papel de dirigente, o empresário Edson Campagnolo, que o pessoal da Universal garante que será um bom vice para Osmar, que não gosta de lembrar experiência danosa na escolha do vice em 2006.
Derli Donin, do PP, ex-prefeito de Toledo, não tinha currículo, tinha prontuário. Oito processos administrativos e dois criminais. Osmar perdeu por uma diferença de pouco mais de 10 mil votos – um nada em um universo de quase 7 milhões de eleitores.
