quarta-feira, 4 de julho de 2018

Eike Batista é condenado a 30 anos de prisão pela Operação Lava Jato



O empresário Eike Batista foi condenado a 30 anos de prisão pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, no âmbito da Operação Eficiência. Eike chegou a ser preso em janeiro do ano passado, mas passou a cumprir prisão domiciliar após conseguir um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).
O empresário foi acusado de pagar propina para conseguir facilidades em contratos com o governo do Rio de Janeiro, quando o governador era Sérgio Cabral. As investigações começaram após um repasse suspeito de R$ 1 milhão de uma de suas empresas para o escritório de advocacia da esposa de Cabral, Adriana Ancelmo.
Eike chegou a ser considerado o oitavo homem mais rico do mundo em 2011, pela revista Forbes. O então presidente do Grupo EBX teve sua fortuna avaliada em US$ 30 bilhões pela publicação.
No mesmo processo, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral foi condenado a 22 anos e oito meses por receber US$ 16,5 milhões de Eike em um contrato falso de intermediação para a compra de uma mina de ouro. Adriana Ancelmo; o ex-secretário Wilson Carlos; o ex-braço direito de Cabral, Carlos Miranda; e o braço-direito de Eike, Flavio Godinho, também foram condenados.
Operação Eficiência
Deflagrada em janeiro do ano passado, o desdobramento da Lava Jato no Rio investigou crimes de lavagem de dinheiro na ocultação no exterior de aproximadamente U$ 100 milhões. Também são investigados os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.