
Embora a nova regulação para os Food Trucks tenha sido recebida como uma boa notícia para o setor, para muitos a medida vem tarde. Nos últimos dois anos, segundo estimativa da Associação Paranaense de Food Trucks (APFT), o número de empreendimentos registrou uma queda de aproximadamente 72% em Curitiba. Na segunda-feira o prefeito Rafael Greca assinou a nova regulamentação para o setor, que foi comemorada pelos empresários.
“O mercado caiu bastante recentemente. Há cerca de dois anos tinhamos umas 180 operações, irregulares ou regulares. Hoje, acredito que vá ter condições de se habilitar nos chamamentos públicas umas 50 operações”, estima Antonio Paulo Potier Tanaka, presidente da APFT.
Segundo o empresário, um dos principais fatores para o insucesso dos empreendimentos foi justamente a falta de uma regulação adequada para o setor. “Até então não tinha viabilidade legal da Prefeitura, pontos legais em que pudéssemos trabalhar. E muita gente só quis trabalhar legalmente”, aponta ele.
Ainda hoje, em verdade, os truckers precisam “se virar nos 30” para conseguir lucrar, participando de eventos privados ou então alugando espaços em estacionamentos ou terrenos privados, tendo ainda de pagar ao locador uma taxa pelo uso de energia e até um percentual sobre as vendas.
Esse, porém, não foi o único fator que acabou inviabilizando a operação de muitos empreendimentos. Segundo Tanaka, muita gente não se preparou adequadamente para tentar entrar nesse mercado, o que não chega a ser uma surpresa. De acordo com o IBGE, de cada dez empresas que são abertos no país, seis não sobrevivem após cinco anos de atividade, sendo que a maioria deles não chega ao terceiro ano de vida.
“Vejo uma questão econômica. Muita gente se iludiu com a moda food truck, muita gente não se preparou, não fez a tarefa de casa, que é preparar um plano de negócios, conhecer a estrutura, como é o trabalho. Então tem um conjunto de questões”, afirma Tanaka, apontando ainda que com a nova regulação a tendência é que o setor volte a aquecer nos próximos anos.
“O reaquecimento não é para este ano, mas vai ter uma retomada, algo mais pensado, mais estudado, mais trabalho. Acredito que agora quem for entrar nesse mercado vai ter um posicionamento diferente”, finaliza.
Segundo o empresário, um dos principais fatores para o insucesso dos empreendimentos foi justamente a falta de uma regulação adequada para o setor. “Até então não tinha viabilidade legal da Prefeitura, pontos legais em que pudéssemos trabalhar. E muita gente só quis trabalhar legalmente”, aponta ele.
Ainda hoje, em verdade, os truckers precisam “se virar nos 30” para conseguir lucrar, participando de eventos privados ou então alugando espaços em estacionamentos ou terrenos privados, tendo ainda de pagar ao locador uma taxa pelo uso de energia e até um percentual sobre as vendas.
Esse, porém, não foi o único fator que acabou inviabilizando a operação de muitos empreendimentos. Segundo Tanaka, muita gente não se preparou adequadamente para tentar entrar nesse mercado, o que não chega a ser uma surpresa. De acordo com o IBGE, de cada dez empresas que são abertos no país, seis não sobrevivem após cinco anos de atividade, sendo que a maioria deles não chega ao terceiro ano de vida.
“Vejo uma questão econômica. Muita gente se iludiu com a moda food truck, muita gente não se preparou, não fez a tarefa de casa, que é preparar um plano de negócios, conhecer a estrutura, como é o trabalho. Então tem um conjunto de questões”, afirma Tanaka, apontando ainda que com a nova regulação a tendência é que o setor volte a aquecer nos próximos anos.
“O reaquecimento não é para este ano, mas vai ter uma retomada, algo mais pensado, mais estudado, mais trabalho. Acredito que agora quem for entrar nesse mercado vai ter um posicionamento diferente”, finaliza.