sexta-feira, 23 de junho de 2017

FABRICANTE FALHA, TELEBRÁS CALA E IMPEDE FUNCIONAMENTO DE SATÉLITE



O governo deve amargar prejuízo de cerca de R$200 milhões ao mês com o atraso na operação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação, lançado em maio e que custou R$2,8 bilhões. O objetivo é garantir internet banda larga mais rápida e mais barata. Já está em órbita, deveria entrar em operação até o fim do ano, mas as antenas gigantes, a serem instaladas em 5 capitais, conectando o satélite ao Brasil, não ficarão prontas a tempo. A Telebrás não explica o porquê. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
As antenas foram encomendadas à Gilat do Brasil, que na verdade é israelense. Esta terceirizou à China a fabricação das antenas.
Delegação da Telebrás foi à China, há dias, para checar como está a produção das antenas. Mas os brasileiros não tiveram acesso ao local.
A Telebrás diz que isso é coisa o diretor técnico Jarbas Valente, muito compreensivo com o atraso da Gilat. Valente não retornou as ligações.