
Deputados ligados à proposta de criação de CPI suspeitam que a decisão dos controladores da J&F/JBS de sair do Brasil, onde sua operação está reduzida a apenas 20% do total, pode estar ligada à sua espantosa desvalorização. Quando entrou em 2016, a JBS valia R$28 bilhões e pouco mais um ano depois, em março de 2017, sua avaliação de mercado chegou a R$21 bilhões – perda de 25%, ou R$7 bilhões. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A Petrobras valia duas JBS em janeiro de 2016 (R$55 bilhões). Um ano depois, a Petrobras já vale 8,5 vezes a mais: R$178 bilhões.
A JBS cresceu “bombada” pelo financiamento fácil do BNDES, nos governos do PT, que injetaram R$13 bilhões no frigorífico até 2013.
Além da desvalorizada JBS, a J&F tem a Vigor, que tenta vender por R$10 bi, e a Alpargatas (Havaianas e Osklen), que vale R$5,8 bilhões.
A Polícia Federal investiga R$8,1 bilhões drenados do BNDES para a JBS e J&F desde 2007, mediante a “consultoria” de Antonio Palocci.