domingo, 8 de novembro de 2020

Voto impresso defendido por Bolsonaro custaria R$ 2,5 bilhões


 













A impressão dos votos nas eleições brasileiras teriam um custo de R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos ao longo de dez anos, segundo estimativas feitas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A medida foi citada pelo presidente Jair Bolsonaro, em transmissão ao vivo nas redes sociais. O presidente defende a mudança já para 2022, quando concorrerá à reeleição.

A projeção dos custos foi feita pelo TSE após o Congresso aprovar um projeto, em 2015, que previa a impressão de um comprovante físico dos votos nas urnas eletrônicas. Para isso, seria necessária a troca dos atuais equipamentos por modelos com impressoras acopladas, gerando mais custos para o processo eleitoral.

Apenas para a disputa de 2018, quando a regra entraria em vigor, seriam compradas 35 mil urnas do novo modelo – de um total de 600 mil. Na ocasião, o novo equipamento teve o custo estimado em US$ 800 (cerca de R$ 2.520, no câmbio da época), ante US$ 600 (R$ 1.890) do modelo atual. O plano da Corte Eleitoral era trocar as urnas aos poucos, ao longo de dez anos.