Os dados levantados pela CNM no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda podem sofrer alterações, em função de candidatos que disputaram o pleito sub judice e das dificuldades no processamento dos dados vista este ano.
Mesmo assim, dificilmente o número será inferior aos 2.135 casos de recondução de prefeitos observado em 2000, primeiro ano em que os gestores municipais puderam disputar um novo mandato consecutivo.
De acordo com a confederação, de 4.398 prefeitos que estão em primeiro mandato, 3.510 decidiram disputar a eleição deste ano e 888 preferiram não concorreram. Ou seja, quatro em cada cinco gestores se submeteram ao julgamento dos eleitores sobre seus mandatos. Entre os que saíram candidatos, a taxa de sucesso foi de 63,73%.
Com esse desempenho, o índice volta aos patamares registrados nas eleições anteriores à exceção de 2016, único ano em que menos da metade dos candidatos à reeleição conseguiu renovar o mandato. Quatro anos atrás, a taxa de sucesso registrada pela CNM foi de 49,48%.
“Os resultados mostram como, apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelos municípios e agravadas neste ano pela pandemia, os gestores conseguiram corresponder às expectativas da população de suas cidades”, avalia o presidente da CNM, Glademir Arolde.