segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Redes sociais estão ‘encharcadas’ de reclamações de fraudes nas urnas



As redes sociais estão repletas de postagens de reclamações de eleitores de todo o País, que não conseguiram – de alguma forma – confirmar os seus votos. As queixas de eleitores são as mais variadas, mas na maior parte acusam algum mau funcionamento da urna eletrônica.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já informou que substituiu 1.695 urnas em todo o País. Segundo a Corte, o número representa apenas 0,33% de todas as 454,4 mil espalhadas por todo o Brasil.
As reclamações de fraude, no entanto, são diversas. Ainda não há uma estatística oficial do TSE sobre o número de queixas, mas o tribunal prometeu lançar uma ampla investigação das diversas denúncias. A “#fraudenasurnas” tinha mais de 4 mil menções apenas no Instagram na noite de domingo.
Dois casos denunciados durante o dia, um perante o TSE e outro perante o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, foram descartados como fraudes e eram – na verdade – “fake news”. Em ambos os casos, as reclamações partiram de vídeos publicados nas redes sociais.
Mas os exemplos de vídeos na internet são quase intermináveis. Entre lágrimas, prisões, gritos e pedidos de ordem, eleitores foram às redes sociais para manifestar suas insatisfações com os problemas nas urnas eletrônicas.
O primeiro vídeo que “viralizou” neste domingo (7) foi postado por um dos filhos de Jair Bolsonaro, candidato a senador, onde um eleitor, ao apertar qualquer tecla na urna ao votar para presidente da República, tem o número transformado no 13 de Fernando Haddad, do PT. Segundo o TSE, o vídeo era uma montagem. Houve até reclamações de urnas que se desligavam sozinhas durante o voto.
Voto nulo
Em alguns vídeos espalhados por diversas redes sociais, eleitores reclamavam que ao apertar “17” o voto depois era anulado.