sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Calma, gente



A época é propícia a ansiedades de quem almeja um cargo, uma sinecura, no governo que se instalará no dia 1º de janeiro. Daí a eclosão do tititi nos bastidores, onde circulam as informações mais disparatadas sobre a escalação de Ratinho Jr. Calma, gente. Os boatos são mais rápidos que a informação séria e aumenta ainda mais a pressão da legião de pretendentes.
Para entender como andam as coisas no reino de Ratinho Jr é preciso considerar o que ele diz e o que faz. Há três critérios que ele usa para pensar a nova equipe. Pela ordem:
1 – Ratinho Jr aboliu a pressa. A ansiedade não é dele e não adianta pressioná-lo que desse mato não sai coelho tão cedo. O primeiro critério é esse, absoluta serenidade e descarte de nomeações pela linha dos amigos do peito e da corriola. As escolhas vão considerar, antes de tudo, capacidade de gestão, formação técnica e identidade com o programa básico que inclui a adoção de novas tecnologias.
2 – Ratinho Jr não está à procura de gestores competentes e sintonizados com a contemporaneidade do mundo entre os políticos e os velhos gestores de outros carnavais. Ele está ouvindo representantes de cada área na sociedade. Por exemplo: se reúne com os profissionais da área médica e ouve, antes de tudo, ouve, ponderações e sugestões sobre a nova política de saúde pública. Faz o mesmo nas outras áreas: agricultura, educação, desenvolvimento econômico, por aí vai.
3 – O terceiro critério é rigoroso. Ratinho quer nomes que não tenham qualquer vínculo com os processos que investigam corrupção no governo anterior e também tenham currículo ilibado.
É esse o quadro. Não há nomes preestabelecidos. Há o time mais próximo, super identificado com Ratinho Jr no plano pessoal e político, merecedor de sua confiança. Mas isso também não significa que já estejam contemplados.
Em tempo: ninguém está autorizado a tratar, negociar, conduzir nomeações.