terça-feira, 27 de abril de 2021

Ivaiporã tem 30 mortes por Covid nos primeiros meses do ano


 












O número total de mortes por Covid-19 nesses primeiros meses de 2021 em Ivaiporã é maior que o ano todo de 2020, a mesma realidade que em todo o Brasil. Foram 30 vidas perdidas desde 1º de janeiro até domingo (25). 

Em 2020 a partir de 6 de abril, quando foi iniciado o registro dos boletins epidemiológicos até 31 de dezembro o município registrou 25 óbitos. São 55 mortes desde o início da pandemia. Em 2021 uma pessoa morreu a cada 4 dias em consequência da doença, no ano passado foi registrado uma morte a cada 11 dias.

Março de 2021, é o mês mais mortal para Ivaiporã foram 14 óbitos por complicações da Covid e neste mês de abril até o último domingo (25) já havia sido contabilizado 11 mortes, os mesmos números de óbitos  do ano todo de 2020. Em janeiro deste ano foram três óbitos, em dois em fevereiro.

Apesar do números expressivos deste ano, Fabiano Ricardo da Silva, farmacêutico bioquímico da Vigilância Epidemiológica de Ivaiporã explica que a taxa de mortalidade pela Covid na cidade é o mesma que em 2020.

“Morre mais porque estamos tendo mais pessoas infectadas. Hoje em Ivaiporã a cada 100 casos positivos, infelizmente temos duas mortes. Isso significa que não aumentou a gravidade da doença, no ano passado o número de mortes era o mesmo deste ano. O que aumentou foi a taxa de infecção, por conta da variante P.1. em circulação”, explica Silva.

No ano passado Ivaiporã registrou  desde o início da 1114 novos casos de coronavírus. Neste ano até o último domingo foram registrados 1392 novos casos, totalizando desde o início da pandemia 2506 pacientes infectados com o vírus.

Com relação a queda de mortes em torno de 19% que vem sendo registrada no país, Fabiano acredita que seja uma tendência que deverá ser sentida também na cidade.

“A tendência que com o aumento de pessoas imunizadas os casos de morte diminuam. A vacinação está um pouco lento ainda, mas está sendo eficaz, temos visto casos de vários idosos que tomaram a primeira dose vacina, contraíram a doença, mas não levou a forma grave. Acredito numa tendência de queda sim, com o avançar da vacina”, completou.