domingo, 21 de março de 2021

Cresce a procura por usinas de oxigênio nesse momento de crise de abastecimento


 


















A chegada da segunda onda da Covid-19 e a explosão de casos causou uma outra crise pelo Brasil na medida em que a doença se espalhava, ocasionando o pior momento da pandemia desde seu início em Março de 2020. A crise no “abastecimento de Oxigênio”.

Para combater esta crise, o governo e prefeituras do Amazonas, com o apoio da iniciativa privada e governo federal, correram para instalar usinas como forma de suprir seus hospitais e unidades de saúde no abastecimento principalmente de Oxigênio.

Cerca de 80 usinas foram instaladas só no Amazonas, despertando o interesse de outros estados e os governos do Acre, Pará, Roraima, Maranhão e Ceará fizeram aquisição e locação de várias delas. A ideia é produzir e armazenar o oxigênio.

Em Natal, dois grandes hospitais estarão inaugurando usinas de oxigênio de grande porte em cerca de 45 dias, para abastecimento integral de toda suas redes de gases medicinais.

Várias prefeituras no RN também estarão em breve instalando suas usinas com contratos já fechados, e é cada vez maior a procura de prefeituras e secretarias de saúde de cidades do Rio Grande do Norte para instalação em hospitais municipais e UPAS nos municípios.

“A usina torna o hospital ou unidade de saúde auto suficiente na produção e armazenamento de gases medicinais, principalmente o oxigênio, na medida que a produção é realizada On Site, no local, e On demand, ou seja, na demanda da necessidade do consumo do cliente contratante”, diz Maurício Maeterlinck, representante no estado da Dinatec/LUK, empresa líder no mercado nesse segmento.

Estas Usinas Geradoras de Gases Medicinais, funcionam pelo processo PSA (Pressure Swing Absorption) e são capazes de produzir e armazenar o oxigênio, Ar Comprimido e Ar medicinal, com estabilidade de 95% de pureza do 02, sendo o mínimo recomendado pela ANVISA de 93%.

Com isso problemas com transporte, atrasos nas entregas, acabar o estoque em plena madrugada ou em finais de semana (temos visto isso com frequência nesses últimos dias), deixarão de existir. Além disso, a produção de oxigênio no próprio local abaixa substancialmente o custo do m3 do produto, trazendo uma grande economia e um retorno do investimento num curto espaço de tempo.