Magazine Luiza está construindo um arsenal de guerra para enfrentar a crescente concorrência no comércio eletrônico brasileiro.
A varejista está aproveitando as ações na máxima histórica para levantar até R$ 4,4 bilhões em oferta primária de ações na terça-feira. O dinheiro será usado para aumentar os investimentos em tecnologia e expansão online - o mais recente de uma série de movimentos de empresas como Amazon e Mercado Livre para atrair consumidores ávidos por novidades no ambiente digital em um dos países mais populosos do mundo.
“É um setor muito competitivo e difícil, então é necessário investir muito para vencer a corrida”, disse Leonardo Rufino, gestor de portfólio da Pacífico Gestão de Recursos.
Quatro empresas - B2W Cia Digital, Mercado Livre, Magazine Luiza e Via Varejo - detêm mais de 60% do mercado de comércio eletrônico no Brasil, segundo dados do Euromonitor International. O mercado de varejo online do país mais do que dobrou nos cinco anos até 2018 e deve quase dobrar novamente, para R$ 128,7 bilhões até 2023, segundo dados da provedora de pesquisas de mercado.
Ações em alta
Os investidores do Magazine Luiza não se abalaram com a expansão da Amazon na maior economia da América Latina. Desde que a empresa americana anunciou a chegada de seu programa Prime ao Brasil em 10 de setembro, Magazine Luiza subiu 38,5%, o melhor desempenho do Ibovespa nesse período. As ações mais que dobraram de valor em 2019 e estão no quarto ano consecutivo de retornos grandiosos.
Mesmo com a economia brasileira lutando para ganhar força após uma longa recessão, o Magazine Luiza tem frequentemente surpreendido os analistas, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. O lucro líquido ajustado superou as expectativas a cada trimestre desde o início de 2016 - o último resultado superou até a estimativa mais otimista, com o volume de mercadorias brutas online crescendo 96% ano a ano. As vendas em seu marketplace aumentaram 300% no mesmo período.
“Se a empresa continuar crescendo desse jeito, o valuation não será um problema”, disse William Leite, chefe da mesa de ações da Garde Asset Management.
“A oferta de ações é um movimento estratégico, pois a empresa fortalece seu caixa para poder investir em crescimento”, disse Leite, que possui ações do Magazine Luiza em seu portfólio.
“É um setor muito competitivo e difícil, então é necessário investir muito para vencer a corrida”, disse Leonardo Rufino, gestor de portfólio da Pacífico Gestão de Recursos.
Quatro empresas - B2W Cia Digital, Mercado Livre, Magazine Luiza e Via Varejo - detêm mais de 60% do mercado de comércio eletrônico no Brasil, segundo dados do Euromonitor International. O mercado de varejo online do país mais do que dobrou nos cinco anos até 2018 e deve quase dobrar novamente, para R$ 128,7 bilhões até 2023, segundo dados da provedora de pesquisas de mercado.
Ações em alta
Os investidores do Magazine Luiza não se abalaram com a expansão da Amazon na maior economia da América Latina. Desde que a empresa americana anunciou a chegada de seu programa Prime ao Brasil em 10 de setembro, Magazine Luiza subiu 38,5%, o melhor desempenho do Ibovespa nesse período. As ações mais que dobraram de valor em 2019 e estão no quarto ano consecutivo de retornos grandiosos.
Mesmo com a economia brasileira lutando para ganhar força após uma longa recessão, o Magazine Luiza tem frequentemente surpreendido os analistas, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. O lucro líquido ajustado superou as expectativas a cada trimestre desde o início de 2016 - o último resultado superou até a estimativa mais otimista, com o volume de mercadorias brutas online crescendo 96% ano a ano. As vendas em seu marketplace aumentaram 300% no mesmo período.
“Se a empresa continuar crescendo desse jeito, o valuation não será um problema”, disse William Leite, chefe da mesa de ações da Garde Asset Management.
“A oferta de ações é um movimento estratégico, pois a empresa fortalece seu caixa para poder investir em crescimento”, disse Leite, que possui ações do Magazine Luiza em seu portfólio.