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Um morador de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, está há dois meses sem receber a aposentadoria porque não consegue comprovar que está vivo ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ary Silva, de 91 anos, não consegue se locomover e vive na cama, segundo a família.
O idoso conseguiu renovar o benefício em 2018, de acordo com os familiares. No entanto, pela condição dele neste ano, o homem perdeu os prazos para ir até uma agência do INSS para fazer a prova de vida.
O filho de Ary, Paulo Silva, relatou que um agendamento chegou a ser feito pelo telefone para que um parente fosse até a agência apresentar os documentos pessoais do idoso, além de um atestado comprovando que ele não poderia andar.
De acordo com o filho do idoso, uma atendente do INSS recolheu os documentos e anotou um telefone de contato, dizendo que retornaria num prazo de até três meses. No entanto, a família ainda não obteve resposta.
Segundo o INSS, em todo o Brasil, 529 mil pessoas não fizeram a prova de vida dentro do prazo estipulado, de 12 meses, para renovar o benefício. Só no Paraná, até março deste ano, são 29 mil pessoas, de acordo com os dados do instituto.
Ainda no mês de março, o INSS publicou uma resolução prevendo que beneficiários com mais de 80 anos ou com dificuldade de locomoção pudessem fazer a prova de vida em casa. Para isso, um agente seria direcionado até a residência do solicitante após um agendamento.